Um bombardeio de Israel a um hospital localizado no sul da Faixa de Gaza deixou 20 pessoas mortas nesta segunda-feira (20), segundo o Ministério da Saúde do território. Entre as vítimas, estavam cinco jornalistas internacionais.
De acordo com a pasta, um dos mortos era repórter da agência de notícias Reuters; outra era colaboradora da Associated Press; um terceiro trabalhava para a rede de TV árabe Al Jazeera; e outros dois prestavam serviços para diferentes veículos internacionais.
O ataque foi feito por dois mísseis. Testemunhas afirmaram que houve um intervalo entre as explosões: a segunda ocorreu depois que equipes de resgate e jornalistas chegaram ao local para prestar socorro.
Imagens registraram o momento em que o segundo míssil atingiu o hospital, tanto de dentro quanto de fora do prédio. Segundo a Reuters, o fotógrafo Hatem Khaled, também funcionário da agência, ficou ferido. Uma transmissão ao vivo da Reuters, feita do topo do hospital durante a primeira explosão, foi interrompida.
Em agosto, outros cinco profissionais da emissora Al Jazeera morreram em um ataque israelense. De acordo com o Sindicato dos Jornalistas Palestinos, mais de 240 jornalistas foram mortos em Gaza desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023. A Associação de Jornalistas Internacionais condenou o novo ataque.
As agências Reuters e Associated Press confirmaram a morte de seus profissionais e divulgaram os nomes das vítimas: Hussam al-Marsi (Reuters), Mariam Dagga (colaboradora da Associated Press), Mohammad Salama (fotógrafo da Al Jazeera), Moaz Abu Taha (prestava serviços à NBC) e Ahmed Abu Aziz (colaborador de veículos árabes).