A Polícia Federal (PF) também adotou procedimentos para receber imagens das gravações feitas por empresas privadas que atuam dentro do aeroporto de Roma, na Itália, onde o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e familiares foram hostilizados, na última sexta-feira (14).
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou ao blog da Ana Flor no portal G1, nesta terça-feira (18), que a corporação fez, entre domingo (16) e segunda (17), pedidos às autoridades italianas de cooperação policial e jurídica.
Na segunda, a PF já havia revelado ter feito pedidos de câmeras de segurança do próprio aeroporto. A Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) já recebeu as imagens do momento da confusão. O material foi entregue pelo aeroporto na noite de segunda-feira (17). Os vídeos mostram minutos antes, durante e depois da discussão. O representante da Polícia Federal na Itália foi até a Interpol na manhã desta terça-feira (18) para tentar acelerar a liberação das imagens.
Ainda segundo o diretor-geral da PF, o representante do órgão na Itália atuará em conjunto com a embaixada do Brasil em Roma para acelerar a tramitação dos pedidos de imagens junto à autoridade central italiana. Um dos suspeitos de agredir o ministro Alexandre de Moraes, Roberto Mantovani Filho, admitiu em depoimento prestado à PF que um “entrevero” – ou seja, uma confusão – realmente ocorreu com o magistrado.